Devocional


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
29 de junho de 2012

Ajuda a caminho!

Joe Stowell
Apocalipse 2:12-17
Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás… —Apocalipse 2:13
Salmos 106–108
Fico me questionando se quando 33 mineiros ficaram presos em uma mina chilena subterrânea, sentiram-se totalmente perdidos e fadados a uma morte lenta e dolorosa. Imagine como se sentiram alegres quando receberam a mensagem do alto dizendo que a equipe de resgate sabia exatamente onde estavam e que o processo de retirá-los de lá já havia começado!
Há momentos em nossas vidas em que sentimos que estamos presos em um lugar muito ruim. Ansiosos e sozinhos, desesperamo-nos por estarmos sem opções e por ninguém entender o que realmente se passa em nossas vidas. Mas nessas ocasiões precisamos nos lembrar das palavras consoladoras de Deus aos cristãos primitivos que estavam presos em um mundo em que a presença de Satanás dominava tudo ao seu redor: “Conheço o lugar em que habitas…” (Apocalipse 2:13). O Pai celestial não havia deixado de notar sua situação. E conforme eles fossem fiéis a Ele, o Senhor os sustentaria até os resgatar e levá-los em segurança para casa (v.17).
O fato de Deus saber o que acontece em sua vida e de Ele estar ciente da dificuldade da situação em que você está, traz a confiança e a força necessária para vivermos para a glória dele. Encoraje-se. Lembre-se das palavras consoladoras de Deus. A ajuda está a caminho!
Nossa maior esperança aqui embaixo é a ajuda de Deus vinda do alto.


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
24 de agosto de 2011

Pássaros, lírios e eu

David C. Egner
Lucas 12:22-34
…Por isso, eu vos advirto; não andeis ansiosos pela vossa vida… —Lucas 12:22
Salmos 116–118
1 Coríntios 7:1-19
Nos episódios de um antigo show de televisão, o veterano tenente da polícia sempre dizia aos jovens oficiais quando saíam para as ruas para as tarefas do dia: “Tenham cuidado lá fora!” Era um bom conselho e uma palavra de compaixão porque ele sabia o que poderia acontecer a eles no cumprimento do dever.
Jesus deu um conselho semelhante aos Seus seguidores, mas em termos ainda mais fortes. O livro de Lucas 11 termina de modo sinistro com estas palavras: “Passaram os escribas e fariseus a argui-lo com veemência, procurando confundi-lo com muitos assuntos” (v.53). Na continuação deste relato, Lucas diz que Jesus instruiu compassivamente os Seus discípulos a “tomar cuidado” (12:1), mas a não se preocupar ou terem medo (vv.4-7,22).
Jesus estava prometendo guardar, proteger e lhes cuidar quando saíssem para o mundo. Ele lhes garantiu que por se importar com pequenas coisas como pássaros e lírios, eles poderiam ter a certeza de que Ele cuidaria de Seu “pequeno rebanho” de cristãos (vv.24-32).
Não podemos conhecer o futuro. Mas podemos saber isto: Não importa o que vier, estamos debaixo do amor, cuidado e olhos atentos de nosso grande Pastor, que também é o Filho de Deus!
Se Jesus se preocupa com flores e pássaros, Ele certamente se importa com você e comigo.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
17 de agosto de 2011

Amigos até durante a noite

Anne Cetas
…A alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à própria alma. —1 Samuel 18:1
Salmos 97–99
Romanos 16
Existe alguém que você poderia chamar no meio da noite se precisasse de ajuda? Ray Pritchard, um professor de ensino bíblico, chama essas pessoas de “amigos das 2h da madrugada”. Se você tiver uma emergência, esse tipo de amigo lhe fará duas perguntas: “Onde você está?” e “O que você precisa?”
Amigos assim são cruciais em tempos de dificuldades. Jônatas era esse tipo de amigo para Davi. O pai de Jônatas — o rei Saul, que sentia inveja da popularidade de Davi e da bênção de Deus sobre ele — tentou matá-lo (1 Samuel 19:9-10). Davi escapou e pediu ajuda a seu amigo (capítulo 20). Enquanto Davi escondia-se no campo, Jônatas sentou-se para jantar com seu pai, e logo percebeu que Saul pretendia mesmo matar Davi (vv.24-34).
Devido à sua profunda amizade, Jônatas “…ficou muito sentido por causa de Davi” (v.34). Ele avisou-o do plano de seu pai e disse-lhe para ir embora (vv.41-42). Davi reconheceu que Jônatas era um grande amigo. A Bíblia diz que eles choraram juntos, “…mas Davi chorou mais” (v.41). Suas almas estavam unidas.
Você tem amigos cristãos prestativos com os quais pode contar em tempos de crise? Os seus amigos o chamariam de “amigo das 2h da madrugada”?
Um verdadeiro amigo permanece ao nosso lado em tempos de aflição.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
12 de agosto de 2011

Um novo propósito

Cindy Hess Kasper
Atos 9:1-9
…sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais. —Jeremias 29:11
Salmos 84–86
Romanos 12
Um hotel de 60 anos está sendo reformado em apartamentos. Um navio enferrujado ancorado está sendo restaurado e poderá se tornar um hotel ou um museu. Um hangar, que é uma peça de arquitetura admirada num velho aeroporto, está sendo transformado em igreja. Cada construção teve um uso específico, mas que agora é ultrapassado. Porém alguém viu uma nova utilidade e um novo objetivo em cada uma delas.
Se construções podem encontrar nova vida e novas finalidades, por que não as pessoas? Pense nestes homens na Bíblia, cujas vidas tomaram uma direção inesperada. Havia Jacó, que lutou com o anjo do Senhor (Gênesis 32); Moisés, que falou com o arbusto em chamas (Êxodo 3); Paulo, que ficou temporariamente cego (Atos 9). Suas histórias foram diferentes, mas todas tiveram uma mudança de propósito quando o seu encontro com Deus os enviou para um novo caminho.
Nós também podemos experimentar circunstâncias que mudam o curso de nossas vidas. Mas Deus nos relembra que: Ele nos amou primeiro e quer nos dar esperança e futuro. Deus nos pede que lhe entreguemos todas as nossas preocupações porque Ele cuida de nós (1 João 4:19; Jeremias 29:11; 1 Pedro 5:7; João 10:10).
Quando você se apegar às promessas de Deus, peça-lhe para revelar a você novas direções e propósitos para a sua vida.
Mantenha seus olhos fitos no Senhor e você não perderá de vista o propósito da vida.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
10 de agosto de 2011

Desfalecendo

Dennis Fisher
Êxodo 18:13-27
Sem dúvida, desfalecerás… —Êxodo 18:18
Salmos 79–80
Romanos 11:1-18
A filha de meu amigo Jeferson pediu- -lhe que realizasse a cerimônia de seu casamento. Enquanto viajavam a um lugar exótico e romântico para a cerimônia, pensavam que tudo seria uma grande alegria. Mas havia um problema maior — como o grupo de participantes do casamento era bem restrito, Jeferson teria que realizar três papéis diferentes que poderiam entrar em conflito, ele seria o juiz de paz, o pai da noiva e o fotógrafo do casamento!
Você já se sentiu como se estivesse usando muitos chapéus? Jetro achou que seu genro Moisés estava (Êxodo 18). Liderar os israelitas, intermediar disputas pessoais e transmitir adiante os julgamentos à multidão, exigia muito dele. Finalmente, Jetro aproximou-se de Moisés e lhe disse: “…isto é pesado demais para ti; tu só não o podes fazer” (v.18). Com muita sabedoria aconselhou Moisés a delegar pequenas disputas aos outros conselheiros e assumir apenas as causas mais graves (Êxodo 18:22).
Se você é uma mãe com filhos pequenos, um grande executivo ou um voluntário sobrecarregado na igreja, também poderá aprender uma lição com Moisés. Por que você não procura discernir através da oração se há tarefas que podem ser delegadas a outros ou até mesmo interrompidas — para você não desfalecer?
Se não nos afastamos para descansar, podemos desabar. —Havner
Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
4 de agosto de 2011

Compartilhar a Palavra

David C. McCasland
Salmo 19:7-14
São mais desejáveis do que ouro, mais do que muito ouro depurado… —Salmo 19:10
Salmos 66–67
Romanos 7

    Jerry Morris começou a ler um famoso jornal há 50 anos quando era um universitário. Sua apreciação por aquele jornal e por sua estimada escola levou-o a doar centenas de assinaturas para estudantes da escola de administração onde estudava.
Morris declarou: “O jornal me deu uma boa e ampla perspectiva do que acontecia no mundo dos negócios, e me habituei a lê-lo desde o início do meu curso de administração. Ajuda a levar aos alunos os verdadeiros assuntos do mundo dos negócios.
    Muitas pessoas gostam de apresentar aos outros os trabalhos escritos, que moldaram suas vidas. Não é de se surpreender que os seguidores de Cristo gostem de compartilhar a Palavra de Deus. Há muitas maneiras de passar adiante a verdade de Deus às pessoas famintas por encorajamento e ajuda. Nosso alvo é capacitar outros a experimentarem o grande benefício que encontramos ao conhecer Cristo e sermos guiados por Sua Palavra. O salmista disse: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (19:7).
    Vale a pena compartilhar com outros a Palavra de Deus, que guarda os nossos corações e guia os nossos passos.
____________________________________________________
Conheça a Bíblia e guarde-a em seu coração, mostre-a em sua vida, semeie-a no mundo.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
27 de julho de 2011

Suborno

Julie Ackerman Link
Deuteronômio 10:12-22
Suborno não aceitarás, porque o suborno cega até o perspicaz… —Êxodo 23:8
Salmos 43–45
Atos 27:27-44
Viajando em outro país, meu marido percebeu que as estradas pavimentadas apresentavam sulcos profundos. Quando ele perguntou sobre elas, nosso motorista explicou que tinham sido causadas pelos pneus de caminhões carregando peso ilegal, acima do limite. Quando parados pela polícia, os motoristas pagavam subornos para evitar multas. Os caminhoneiros e os policiais prosperavam financeiramente, mas para os outros motoristas e contribuintes sobrava uma carga financeira injusta e a inconveniência de estradas precárias.
Nem todo suborno é evidente; alguns são mais sutis. E nem todo suborno é financeiro. A lisonja é um tipo de suborno que utiliza palavras como moeda. Se dermos às pessoas um tratamento preferencial por dizerem algo agradável a nosso respeito, equivale à aceitação de um suborno. Para Deus, qualquer tipo de parcialidade é injustiça. Ele até estabeleceu a justiça como uma condição para permanecer na Terra Prometida. Os israelitas não deviam perverter a justiça ou demonstrar parcialidade (Deuteronômio 16:19-20).
O suborno priva os outros da justiça, o que é uma ofensa contra o caráter de Deus, que é “…Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e temível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita suborno” (10:17).
Felizmente, o Senhor trata a todos igualmente e deseja que tratemos os outros da mesma maneira.
O suborno demonstra parcialidade; o amor demonstra justiça.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
6 de julho de 2011

Toque uma vida

Anne Cetas
Gálatas 6:6-10
Não nos cansemos de fazer o bem… —Gálatas 6:9
Jó 32–33
Atos 14
Meu amigo Daniel, que logo se formaria no Ensino Médio, precisava fazer uma apresentação. Ele tinha 15 minutos para compartilhar como havia chegado até a graduação e agradecer aos que o haviam ajudado ao longo do caminho.
Olhei demoradamente todo o salão antes de ele começar a falar. Todos os tipos de pessoas: famílias jovens, professores, amigos, líderes da igreja e técnicos — todos estavam presentes. Ele começou a falar sobre a maneira como cada pessoa havia participado em sua vida. Uma mulher havia “sido como uma tia, sempre pronta a ajudar”. Um homem de 30 e poucos anos “compartilhara as Escrituras frequentemente e o aconselhara”. Outro homem havia-lhe “ensinado disciplina e diligência no trabalho”. Um amigo da igreja o “levara ao treino de futebol todos os dias” porque sua mãe não podia fazê-lo. Um casal o havia “tratado como se fosse seu próprio filho”. Uma coisa em comum — todos eles eram simples cristãos que haviam dado de si para fazer diferença em sua vida.
Paulo chamou isso de “…o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé” (Gálatas 6:10). Podemos ajudar a moldar a vida de outra pessoa demonstrando interesse e agindo. E, como ocorreu com Daniel, podemos ceifar o que plantamos (v.9).
Olhe ao seu redor. Existe alguém cuja vida necessita do seu toque?
Faça todo o bem que você puder, como puder, por todos que puder, enquanto você puder.

Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
29 de junho de 2011

Deus é a única esperança

Cindy Hess Kasper
Romanos 5:1-5
Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. —Romanos 8:25
Jó 14–16
Atos 9:22-43
Em seu livro Through the Valley of the Kwai (Através do Vale do Kwai), o oficial escocês Ernest Gordon escreveu sobre os anos em que foi prisioneiro de guerra durante a Segunda Guerra Mundial. Esse homem de alta estatura sofreu malária, difteria, febre tifoide, beribéri, disenteria, úlceras da selva, e, o trabalho forçado e a escassez de alimentos reduziram rapidamente o seu peso a menos de 45 quilos.
A miséria do hospital da prisão impeliu o desesperado Ernest a solicitar sua remoção para um lugar mais limpo — o necrotério. Deitado no pó da casa mortuária, ele esperou pela morte. Mas, todos os dias, outro prisioneiro vinha lavar seus ferimentos e encorajá-lo a comer uma parte da sua própria ração. Enquanto o calmo e modesto Dusty Miller buscava restaurar a saúde de Ernest, também conversava com o agnóstico escocês sobre a sua inabalável fé em Deus e lhe mostrava que — mesmo em meio ao sofrimento — há esperança.
A esperança sobre a qual lemos nas Escrituras não é um otimismo vago e insosso. Em vez disso, a esperança bíblica se reflete na forte e confiante expectativa daquilo que Deus disse, em Sua Palavra e que Ele cumprirá. A tribulação é, frequentemente, o catalisador que produz perseverança, caráter e, finalmente, esperança (Romanos 5:3,4).
Setenta anos atrás, num brutal campo de prisioneiros de guerra, Ernest Gordon aprendeu essa verdade e disse: “A fé prospera quando não há outra esperança além de Deus” (ver Romanos 8:24-25).
Cristo, a Rocha, é a nossa firme esperança.

Devocional

JUn
28


ESCOLHAS DO VIVER

JOSUÉ 24.1-25
…escolhei, hoje, a quem sirvais… Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. (Js 24.15.)
Quase trinta anos após a entrada na terra prometida, quando o Senhor dera descanso da guerra para o seu povo, Josué ajuntou os líderes para lhes falar. Reuniram-se em Siquém, onde havia quatrocentos anos Jacó construíra tendas para ele e sua família, antes de chegar a seu pai, Isaque. Era significativo que estivessem reunidos ali, pois aquele lugar lhes trazia uma mensagem de que na terra somos apenas peregrinos e forasteiros. O fato de morar em tendas lhes trazia ao coração que estavam de partida para a casa do Pai. E agora se encontravam fixados na terra prometida. Haviam tomado posse das cidades conquistadas, e os povos que restavam dos amorreus lhes
estavam sujeitos.
Josué os convoca para entrarem em aliança com o Senhor, pois ele sentia que a sua partida estava próxima. Escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor. Josué orientou Israel quanto ao compromisso que essa escolha envolvia. Escolher o Senhor é dar-se a ele. É servir-lhe de coração inteiro. Deus não aceita o segundo lugar no nosso coração.
Jesus já nos colocou na terra prometida. Ele já nos deu a vitória total sobre os nossos inimigos; agora é prosseguir em aliança com ele. Viver para a sua glória. Empregar cada dia do nosso viver para o louvor do seu nome, experimentando a sua companhia, seu amor e seu poder.
Oh meigo Salvador, meu amado Jesus,
Em tua doce companhia quero sempre viver.
Tu és tudo para mim, meu tesouro enfim,
Escolhi me entregar totalmente a ti,
Ser fiel até o fim, até quando morrer…
Pois em ti vou viver, e teu rosto vou ver.
PAI, EIS-ME AQUI EM TUA PRESENÇA SUAVE E AMIGA. ENTREGO-TE TOTALMENTE O MEU CORAÇÃO. RECEBE-ME EM TEUS FORTES BRAÇOS E SUSTENTA O MEU VIVER, ORIENTANDO-ME NAS DECISÕES DE CADA DIA. AMÉM.
Por Ângela Valadão Cintra





























































































































Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
22 de junho de 2011

Encarando nossos medos

Albert Lee
Juízes 6:11-23
Então, o Anjo do Senhor lhe apareceu e lhe disse: O Senhor é contigo, homem valente. —Juízes 6:12
Ester 6–8
Atos 6
Uma mãe pediu a seu filho de 5 anos para ir à despensa buscar uma lata de sopa de tomate. Mas, ele se recusou e protestou: “Está escuro lá.” Mamãe assegurou a João: “Não tem problema. Não fique com receio. Jesus está lá.” Johnny abriu a porta lentamente e, vendo que estava escuro, gritou: “Jesus, você pode me passar uma lata de sopa de tomate?”
Essa história de humor sobre o medo de João me faz recordar Gideão. O Senhor apareceu a Gideão, chamando-o de “homem valente” (Juízes 6:12) e, depois, disse-lhe para livrar Israel da mão de Midiã (v.14). Mas, a resposta medrosa de Gideão foi: “…minha família é a mais pobre em Manassés, e eu, o menor na casa de meu pai” (v.15). Mesmo após o Senhor ter dito a Gideão que, com Sua ajuda, ele venceria os midianitas (v.16), ele ainda temia. Em seguida, Gideão pediu ao Senhor sinais para confirmar a Sua vontade e delegação (vv.17,36-40). Então, por que o Senhor chamou o medroso Gideão de “homem valente”? Por quem, um dia ele se tornaria, com a ajuda do Senhor.
Também nós podemos duvidar da nossa própria capacidade e potencial. Mas, nunca duvidemos do que Deus pode fazer conosco quando confiamos nele e o obedecemos. O Deus de Gideão é o mesmo Deus que nos ajudará a realizar tudo o que Ele nos pede para fazer.
Podemos enfrentar qualquer medo quando sabemos que o Senhor é conosco.


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
18 de junho de 2011

Em foco!

Bill Crowder
Filipenses 3:8-16
…esquecendo-me das coisas que para trás ficam […] prossigo […], para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus. —Filipenses 3:13-14
Neemias 10–11
Atos 4:1-22
Gosto de jogar golfe; então, ocasionalmente assisto aos vídeos de instrução. Um desses vídeos, porém, me deixou desapontado. O instrutor apresentou uma tacada com, no mínimo oito passos e uma dúzia de subpontos em cada passo. Era informação em excesso!
Embora não seja um grande golfista, anos de jogo me ensinaram o seguinte: Quanto mais pensamentos você tiver em mente ao dar a tacada, menor é a sua probabilidade de sucesso. Você deve simplificar seu processo de pensamento e focalizar naquilo que mais importa — estabelecendo um sólido contato com a bola. As especificidades do instrutor atrapalharam.
No golfe e na vida, precisamos nos concentrar naquilo que mais interessa.
Em Filipenses 3, Paulo descreve como isso se relaciona com o cristão. Melhor do que ser distraído por coisas de menor importância, ele queria focalizar naquilo que mais interessava. Ele disse: “…uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (vv.13-14).
“Uma coisa faço.” É vital que neste mundo cheio de distrações o filho de Deus se mantenha focalizado, e não existe, no universo, um melhor ponto de convergência do que o próprio Jesus Cristo. É Ele quem mais lhe importa?
Quando mantemos os nossos olhos em Cristo, vivemos para Ele com maior eficácia.


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
16 de junho de 2011

Resgatado

David C. McCasland
Colossenses 1:3-18
Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor. —Colossenses 1:13
Neemias 4–6
Atos 2:22-47
Como consequência do terremoto devastador do Haiti em janeiro de 2010, as cenas de destruição e morte eram, frequentemente, pontuadas por alguém sendo removido vivo dos escombros, mesmo depois de terminadas todas as esperanças. Alívio e lágrimas de alegria expressavam a profunda gratidão por aqueles que trabalharam 24 horas por dia, frequentemente arriscando suas próprias vidas para dar ao outro uma nova chance de viver.
Como você se sentiria se acontecesse com você? Você já foi resgatado?
Em Colossenses 1, Paulo escreveu para pessoas que tinham conhecido a Jesus Cristo e cujas vidas demonstravam provas da sua fé. Após assegurá-los das suas orações por eles, para que conhecessem a vontade de Deus e o agradassem, Paulo utilizou uma poderosa imagem de palavras para descrever o que Deus havia feito por todos eles: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Colossenses 1:13-14).
Em Cristo, fomos resgatados! Ele nos levou do perigo para a segurança; de um poder e destino para outro; da morte à vida.
Ao agradecermos a Deus por Sua graça e poder é importante meditar sobre o valor que o resgate tem para nós.
Aqueles que foram resgatados do pecado são os mais capazes de ajudar no resgate de outros.


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
14 de junho de 2011

Sob Deus

Philip Yancey
Marcos 2:23-28
Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos. —1 João 5:3
Esdras 9–10
Atos 1
Todos os pais conhecem a diferença entre regras planejadas primeiramente para o benefício dos pais e aquelas para o benefício dos filhos. As regras de Deus pertencem a esta última categoria. Sendo o Criador da raça humana, Deus sabe de que maneira a sociedade humana funcionará melhor.
Comecei a olhar para os Dez Mandamentos sob essa perspectiva — como regras projetadas primariamente para o nosso benefício. Jesus ressaltou esse princípio ao dizer “O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Marcos 2:27).
A Bíblia é um livro extremamente realista. Ela presume que os seres humanos serão tentados a desejar o próximo ou a cobiçar a propriedade de outra pessoa, a trabalhar demasiadamente, a enraivecerem-se com quem lhes faz injustiças. Presume ainda que a humanidade levará desordem a qualquer coisa que toquemos. Cada um dos Dez Mandamentos oferece um escudo de proteção contra esse transtorno. Temos a liberdade de dizer não às nossas inclinações pecaminosas. Fazendo isso, evitamos danos certos.
Em conjunto, os Dez Mandamentos tecem a vida deste planeta formando um todo mais significativo e estruturado, cujo benefício é permitir-nos viver como uma pacífica e saudável comunidade sob a proteção de Deus.
Tomara sejam firmes os meus passos, […] Então, não terei de que me envergonhar. —Salmo 119:5-6


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
10 de junho de 2011

Cartão de visita

C. P. Hia
1 Timóteo 1:1,12-17
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus… —1 Timóteo 1:1
2 Crônicas 34–36
João 19:1-22
Em algumas culturas, o título abaixo do seu nome no seu cartão de visita é muito importante, pois identifica a sua posição hierárquica. A maneira como você é tratado depende do seu título comparado ao das outras pessoas ao seu redor.
Se Paulo tivesse um cartão de visita, este o identificaria como “apóstolo” (1 Timóteo 1:1), que significa “o enviado”. Ele usava esse título, não por orgulho, mas por milagre. Ele não conquistara aquela posição; mas a recebera “…pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e Cristo Jesus”. Em outras palavras, sua nomeação não era humana, mas divina.
Paulo havia, anteriormente, sido “…blasfemo, e perseguidor e insolente” (v.13). Ele disse que se considerava o “principal” dos pecadores (v.15). Mas, devido à misericórdia de Deus, agora ele era um apóstolo, a quem “o Rei eterno” (v.17) havia confiado o glorioso evangelho e o tinha enviado para compartilhar essas boas-novas.
O mais surpreendente é que, assim como o apóstolo Paulo, todos nós somos enviados pelo Rei dos reis a todo o mundo (Mateus 28:18-20; Atos 1:8). Reconheçamos, com humildade, que também não merecemos tal comissionamento. Em cada dia temos o privilégio de representá-lo e de representar a Sua verdade eterna em palavras e atos diante de todos os que nos cercam.
Deus lhe deu uma mensagem para compartilhar, não a guarde para si!


Nosso Andar Diário / Nosso Pão Diário
8 de junho de 2011

Imprestável

Joe Stowell
Apocalipse 2:1-7
Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor. —Apocalipse 2:4
2 Crônicas 30–31
João 18:1-18
Minha mulher, Martie, é uma ótima cozinheira. Sentar-se após um dia cansativo para apreciar suas delícias culinárias é um grande deleite. Às vezes, após o jantar ela cuida de algumas tarefas, deixando-me sozinho para escolher entre pegar o controle remoto ou arrumar a cozinha. Quando estou disposto, arregaço as mangas, coloco a louça na lavadora e lavo as panelas e frigideiras — tudo pela alegria de escutar o seu agradecimento, que costuma ser algo como “Uau, Joe! Nem precisava ter arrumado a cozinha!”, o que me dá a oportunidade de lhe dizer “Queria mostrar o quanto eu a amo!”
Quando Jesus censurou a igreja de Éfeso por abandonar seu “primeiro amor” (Apocalipse 2:4), eles estavam fazendo muitas coisas boas, mas não por amor a Ele. Embora fossem louvados por sua perseverança e paciência, do ponto de vista de Cristo, estavam sendo “bons” para nada.
O bom comportamento deveria ser sempre um ato de adoração. Resistir à tentação, perdoar, servir e amar uns aos outros são oportunidades para expressarmos, tangivelmente, nosso amor por Jesus — não para ganhar uma estrelinha ao lado do nosso nome ou um tapinha nas costas.
Quando foi a última vez em que você fez algo “bom” por amor a Jesus?
Atos de amor demonstram amor!

Prefeitura de Belo Jardim

Onde tudo começou... Belo Jardim originou-se da Fazenda Capim em 1833. Aos poucos, a fazenda que pertencia à Joaquim Cordeiro Wanderlei, foi abrigando novos moradores e intensificou-se por localizar-se perto da estrada de ferro central de Pernambuco. Por causa da chegada dos trilhos à área urbana da cidade, em 1906, o município acelera seu desenvolvimento, mantendo o nome de Capim. Esse nome foi mudado para Belo Jardim em 1881, por sugestão de Frei Cassiano de Camachio, quando pregava as missões naquela localidade. Progredindo a passos largos, foi elevada a categoria de vila através da lei estadual Nº 260, de 03 de julho de 1897. A partir dessa nova situação administrativa, que se deu principalmente porque Belo Jardim encontrava-se no eixo da grande via de comunicação, a localidade foi beneficiada e começou a viver uma nova era, mas, a situação também trouxe o ostracismo para os que ficaram ao largo. A vila banhada pelo Bituri (Belo Jardim) pertencia ao Município do Brejo da Madre de Deus, que a essa altura, vivia em decadência. Estabeleceu-se então, uma grande rivalidade e uma permanente disputa pelo poder, culminando com a ascensão de Belo Jardim a condição de sede do Município do Brejo da Madre de Deus e, concomitantemente, elevada a categoria de cidade, graças ao dispositivo da Lei orgânica dos Municípios (Lei \par 991, de 01/07/1909). Essa nova situação de “cidade sede municipal” deu-se pela Lei Nº 1.627, de 29 de março de 1924, permanecendo até 1928, quando, desmembrado do município do Brejo da Madre de Deus cuja sede voltou a ser a cidade de igual nome, foi criado o novo Município de Belo Jardim pela Lei Estadual Nº 1.931, de 11 de setembro do mesmo ano, tendo sido instalado em 01 de janeiro de 1929. E Belo Jardim cresceu... O município de Belo Jardim faz parte da Região de Desenvolvimento do Agreste Central, localizada na Mesorregião do Agreste Pernambucano. Com uma área de 10.117 km², a região abrange 10,22% do território estadual e é constituída por mais 25 municípios. A cidade tem uma vasta variedade nas artes manuais. As peças artesanais movimentam a economia local e atraem turistas. As festas religiosas são outras atrações turísticas do município, que também conta com a famosa Festa das Marocas, que a partir do projeto de Nº 964/2009 votado pela Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco, considera a festa Patrimônio Cultural Imaterial do Estado de Pernambuco. Outro evento que movimenta bastante o município no mês de setembro é o Jardim Cultural, que como o próprio nome sugere, traz atrações que oferecem cultura e lazer para a população local e seus visitantes. Shows de artistas regionais e nacionais, oficinas de arte, exposições, dança, também fazem parte do evento. A agroindústria é uma atividade que impulsiona a economia local e o setor alimentício é o que merece maior destaque, por sua potencialidade na região. A cidade atraiu indústrias como: Fábrica de Acumuladores Moura S/A (Baterias Moura), Palmeiron S/A, Natto Mafisa, entre outras, que trazem desenvolvimento e geram empregos. Mais um pouco... Belo Jardim é a cidade de maior representatividade musical no Estado. Ali a música é uma herança que passa de pai para filho e não é raro encontrar famílias inteiras dedicadas à arte de tocar um instrumento. Essa tradição vem desde o início do século XIX, quando se formaram as primeiras bandas da então Vila de Nossa Senhora da Conceição de Belo Jardim. O número de músicos nascidos em Belo Jardim é tão significativo que em praticamente todas as bandas ou orquestras pernambucanas (além de várias orquestras nacionais) existe ou já existiu um representante da cidade. Alguns exemplos: a banda do IV Exército tem quatro músicos belojardinenses. Músicos da cidade também atuam na Super Oara e na Orquestra Pinga Fogo. O primeiro arranjador de Roberto Carlos era belojardinense, assim como o maestro Mozart Siqueira, criador da Orquestra Meninos de São Caetano. E pela Orquestra Sinfônica do Rio de Janeiro passaram vários músicos de Belo Jardim. O cantor Otto também é da “terrinha”. Turismo... Belo Jardim também surpreende nos seus atrativos naturais. Dentre os mais convidativos estão: Corredeira da Espalhadeira, Cachoeira do Bitury , Serra dos Ventos e Serra do Caboclo e Cachoeira Engenho Tira-Teima. Cachoeira Engenho Tira-Teima: Possui uma queda de 20 metros. Parte de suas águas (que seguem por um pequeno trecho de corredeira) são captadas para funcionamento de uma roda d’água do próprio engenho onde está localizada, enquanto a outra parte segue por entre os afloramentos rochosos. A cachoeira não é propícia para o banho, porém acompanhar o seu percurso é uma ótima opção para contemplar a beleza natural do local. Corredeira da Espalhadeira: Uma boa opção pra quem quer se refrescar. Lá se formam piscinas naturais e escorregos. Cachoeira do Bitury: Ambientada em meio a um capoeirão, a Cachoeira do Bitury conta com duas quedas d'água. A primeira e grande queda tem aproximadamente 7m de altura e 15 m de largura. A água segue passando por 3 saltos até alcançar a segunda queda, com cerca de 1,5m de altura. É balneável em forma de ducha e a montante da cachoeira em forma de piscina natural. Aparecem também pequenas piscinas a jusante da cachoeira. Outro atrativo natural é a Serra do Caboclo, com uma vegetação dominada por bromélias, cactáceas e vegetação rasteira. No local, existem ainda árvores espaçadas e trecho de caatinga arbustiva. Do seu alto contempla-se, ao leste, o planalto da Borborema, aparecendo também trechos de serras e algumas formações rochosas. Educação... Belo Jardim cresceu muito no âmbito educacional, antes, a população precisava sair da cidade para ter uma educação com qualidade. Hoje, o município conta com diversos estabelecimentos de ensino nos seguimentos: Federal, Estadual e Privado. No ensino superior, Belo Jardim já atende com os cursos de Administração, Enfermagem, Biologia, História, Letras, Matemática e Geografia. População... Segundo o IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, a cidade possui aproximadamente 83.000 mil habitantes.

Espírito Santo no Controle

O homem que recebeu a cristo deve ter a vida dirigida pelo Espírito de Deus. Se Cristo, e não mais nós mesmos estamos no centro, nossas atitudes será controlada por Ele, isso significa que o que fizermos deve estar de acordo com o plano de Deus.

Ele providenciou para nós uma vida frutífera, que conduzem os outros até Cristo, uma vida de oração e de conhecimento da palavra de Deus. Basta confiarmos e obedecermos.

Conforme transferimos o controle da nossa existência para que o Espírito Santo nos guie, essas características, os frutos, se manifestam em nós. À medida que nos tornamos maduros na Fé, não vivendo mais somente de altos e baixos, experimentamos ainda mais a vida abundante. Livres da cegueira espiritual, da incredulidade, da falta de amor e de interesse pela oração e a leitura da palavra, podemos desfrutar da plenitude (controle e poder) do Espírito. Se você é cristão, o Espírito Santo está em você. Mas o fato de Ele habitar em você não significa que você viva sob o controle do seu poder. Viver sob seu respaldo e ser cheio dele é uma atitude tomada pela fé que depende de confissão de pecados, de total submissão e dependência dia após dia.

“Mas o que é espírito discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.”

1 Coríntios 2;15

Um verdadeiro Adorador.


Os Dez Mandamentos do Adorador


1. O Senhor teu Deus que te tirou do mundo e da escravidão do pecado, concedendo-te tão grande salvação, requer o seguinte de ti: Não terás nada que seja estranho ao culto prestado a Ele;


2. Não farás de ti mesmo o motivo de adoração, considerando-se a pessoa mais importante do culto, que aliás, deve ser prestado apenas a Deus;


3. Não te encurvarás diante do desejo de exibires no culto, pois estarás excluindo Deus da adoração, porque Ele é Deus zeloso e exige exclusividade;


4. Não usarás o nome de Deus em vão, no momento da adoração quando o teu coração não estiver correto diante Dele. É necessário que sejas um adorador sincero. Por isso, primeiramente vai a Deus confessando-lhe seus pecados, para então, poderes adorar em espírito e em verdade;


5. Lembra-te do dia do Senhor para o santificar. Tens teu tempo dado por Deus para estudo, trabalho e lazer, mas o dia de cultuar a Deus e aprender a sua Palavra deve ser separado para Ele. Não terás neste dia nenhuma atividade que comprometa a tua dedicação ao Reino de Deus;


6. Mantenha o respeito e obediência ao que está na direção do culto, seja pastor, seja outro irmão, pois também gostarás de ser respeitado quando estiveres à frente;

7. Não matarás o teu tempo durante o culto com distração ou brincadeiras;

8. não perturbarás o culto transitando no meio do salão. Só deves andar no templo em caso de extrema necessidade;

9. Não tirarás a atenção de outra pessoa, durante o culto com conversas, risos e mastigação de chiclete, porque poderás estar furtando a concentração de um visitante. E Deus requererá isto de ti;


10. Não usarás roupas inconvenientes quando estiveres na Casa do Senhor ou em outro lugar onde Deus é cultuado. Aliás, quem é cristão sabe que até sua roupa deve ser decente onde quer que esteja. Lembra-te, também, de que o teu corpo é o templo do Espírito Santo. E o templo é um lugar de adoração; portanto, não deve ser profanado com vestimentas indecentes. O nosso Deus é zeloso para com o lugar em que o seu nome é cultuado.

NÁUFRAGO

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que o Senhor o protegia.
Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar, um dos motores falhou e o piloto teve de fazer um pouso forçado no oceano. Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu ao Senhor por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele. Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu ao Senhor, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca. Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual não foi sua decepção,ao ver sua casa toda incendiada.
Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
-Senhor! Como é que foi deixar acontecer isto comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa e o Senhor deixou queimar todinha. O Senhor não tem compaixão de mim? Eu sempre faço minhas orações diárias.
E assim permaneceu o homem durante algumas horas, envolvido em sua revolta e dor.

Passado algum tempo, uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

-Que bom encontrá-lo... você está bem?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro acompanhado de uma equipe: -Vamos rapaz, nós viemos te buscar...

-Mas como é possível? Como souberam que eu estava aqui?

-Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro.
O capitão ordenou que o navio parasse e nos mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante. O grupo entrou no barco e o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus familiares tão queridos.

A propósito, como anda a sua fé?

Os jovens e o consumismo


Propagandas apostam no comportamento impulsivo da juventude
Gisele Alves
Os números comprovam: os jovens são os maiores freqüentadores de shopping centers no Brasil. E, conseqüentemente, os que mais consomem. Uma pesquisa feita pelo Instituto Iplos Marplan em oito capitais brasileiras, divulgada em 2005, mostra que 37% dos jovens fazem compras nos shoppings, contra 33% da população geral. De acordo com o estudo, pessoas na faixa etária entre 15 e 24 anos apresentam grande necessidade de consumo. Portanto, jovens, pais, educadores: fiquem atentos!

De olho nessa parcela, o mercado oferece uma enorme variedade de produtos, nas lojas e na mídia. Roupas, sapatos, tênis, óculos de sol, Ipods, computadores, celulares e carros são os principais na lista de preferências da juventude. Segundo um outro estudo, realizado pela Universidade de Brasília (UnB), para a sociedade o shopping center é como um espaço privado, criado para solucionar os problemas da cidade. Um “mundo isolado" no qual se foge do sol, chuva, poluição, e pedintes, por exemplo.

Com tantas vantagens é comum que as pessoas passem horas dentro de um shopping; as lojas se tornam um grande atrativo, e mesmo que alguém esteja lá por outro motivo que não seja comprar, muitas vezes acaba levando algo para casa, até mesmo sem necessidade, apenas por seguir um impulso.

Publicidade prioriza a juventude

É comum observarmos nos anúncios publicitários jovens saudáveis e bonitos, sorridentes, sempre se divertindo e mostrando uma vida sem problemas. Os empresários estão de olho na juventude; as campanhas incentivam o imediatismo, a idéia de aproveitar a vida para não se arrepender do que podia ter feito e não fez.

A publicidade aposta no comportamento impulsivo do jovem, que consome de forma desenfreada. A idéia é que assim que assistir ao anúncio a pessoa consuma rapidamente o produto. Sabe-se que nem todo jovem compra, viaja e se diverte sem pensar nas conseqüências. Mas é fato que, quanto mais nova e inexperiente, mais influenciável a esse tipo de conduta é a pessoa.

A produtora executiva Deborah Brasil conta que viveu essa fase consumista até os 20 anos de idade. "Não tenho esse perfil, mas quando fui estudar e trabalhar nos Estados Unidos comecei a ver tantas coisas baratas que comprava mesmo sem necessidade, além de gastar muito dinheiro com viagens também", revela.

Alguns especialistas dizem que os dias atuais colaboram para uma situação como esta. Muitos avaliam que hoje o jovem possui uma idéia de que seu dinheiro é individual. E mesmo aquele que trabalha fora não contribui financeiramente em casa, se sentindo, assim, livre para consumir da maneira que quiser.

Sempre em busca de algo novo

Para o psicólogo Dárcio Miranda, especialista na linha comportamental cognitiva (que baseia-se na teoria de aprendizagem social), existem duas vertentes que levam ao consumismo. "O que vem primeiro é o fator novidade. O jovem, por natureza, já apresenta uma tendência de buscar o que é novo. No Japão, por exemplo, em um período de seis meses, qualquer produto já está obsoleto. Então, o fator do desenvolvimento tecnológico, associado ao aspecto da característica do jovem de querer conhecer o novo, aumenta esta necessidade de comprar", explica.

O psicólogo afirma que o segundo fator é que os pais estão menos integrados na relação familiar. “É quando surge este espaço de carência, que precisa ser compensado. Então, este jovem transfere sua necessidade para o mercado que a mídia oferece. Se sentindo assim mais bem aceito na sociedade”, afirma.

Deus na direção de tudo, inclusive das compras

O pastor Ivonildo Teixeira, autor do livro Finanças com Propósito, da MK Editora, diz que é preciso ter a direção de Deus também na hora das compras. "O Senhor é o dono de tudo (Salmos - 24.1); Deus é o Senhor do dinheiro, foi Ele mesmo quem disse: "Minha é a prata, meu é o ouro" (Ageu - 2.8). O fato de a garotada ser dizimista e ofertante não dá o direito a ela de usar os seus recursos do jeito que acha que deve gastar. Deus precisa ser o orientador em tudo, e não seria diferente na área financeira".

Ele diz ainda que é preciso usar a sabedoria dentro de sua realidade, ouvindo conselhos de pessoas idôneas, lendo e se informando com as autoridades contábeis e administradores competentes, estando sempre atento aos conselhos da Palavra de Deus.