Gutemberg Manoel da Silva
Acidente mata duas pessoas e deixa outra ferida em Garanhuns
Publicado em 14.06.2011, às 17h12
Do NE10Núcleo SJCC/CaruaruO ENEM 2010 Está Anulado Para Todo o Brasil
A Justiça Federal do Ceará suspendeu nesta segunda-feira o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), acatando uma liminar do Ministério Público Federal. A decisão tem efeito em todo o Brasil.
A decisão da juíza federal Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal, se baseou no argumento de que o erro da impressão das provas prejudicou os candidatos. Para ela, a realização de novos exames para parte dos candidatos "poria em desigualdade todos os candidatos remanescentes".
Em nota, o procurador da República Oscar Costa Filho, afirmou que a decisão traz "segurança e estabilidade".
No sábado (6), primeiro dia de prova, parte dos exemplares saiu com folhas repetidas ou erradas. Nesses casos, os alunos não receberam todas as questões. Já no cabeçalho da folha de respostas recebida por todos os alunos, o espaço para o gabarito das questões de ciências da natureza estava incorretamente identificado como ciências humanas.
Ontem, o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Joaquim José Soares Neto afirmou que o problema nas provas amarelas ainda está sendo dimensionado. Ao todo, as provas são divididas em quatro cores. Uma estimativa preliminar e extraoficial é que cerca 2.000 estudantes tenham feito a prova incompleta.
A suspensão do Enem já havia sido defendida pela seção paulista da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e pela Defensoria Pública da União.
Na noite de sábado (6), Soares Neto repetiu em diversas ocasiões de uma entrevista coletiva concedida em Brasília que não havia possibilidade de o exame ser anulado.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) estuda aplicar uma nova prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para quem foi prejudicado pelos erros no caderno amarelo em 27 e 28 de novembro ou em 4 e 5 de dezembro. Cerca de 2 mil candidatos podem ter que fazer a nova prova.
Nas datas de novembro, estão previstas a primeira fase da Fuvest, em São Paulo, e provas da UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte), UFRR (Universidade Federal de Roraima), Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná), UFLA (Universidade Federal de Lavras) e da Udesc (Universidade do Estado de Santa Catarina).
Já em dezembro, estão no calendário as provas da UFPR (Universidade Federal do Paraná), UFV (Universidade Federal de Viçosa), Fatecs (Faculdades de Tecnologia de SP), UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), Uneb (Universidade do Estado da Bahia), Acafe-SC (consórcio de universidades de Santa Catarina), UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), UEMG (Universidade do Estado de Minas Gerais) e da Uece (Universidade Estadual do Ceará).
Fonte: Portal DT | Folha.com
Atualizado: 12/10/2010 0:26
Lula aprovou mudança de tom de Dilma
O marqueteiro João Santana resistiu o quanto pôde a adotar a nova tática, sob o argumento de que quem bate perde votos. Até mesmo o presidente Lula chamou Santana para um tête-à-tête e cobrou dele nova tática para enfrentar a polêmica do aborto e a investida do adversário do PSDB, José Serra.
O presidente do PT, José Eduardo Dutra, disse que o comando da campanha de Dilma decidiu subir o tom contra Serra para 'desmascarar' o tucano. 'Serra faz uma campanha na TV e outra nos subterrâneos da política e precisávamos mostrar isso', afirmou Dutra.
Para Lula, a posição mais incisiva de Dilma no duelo com Serra mostrou para os eleitores uma mulher com decisões próprias, capaz de rebater críticas sem a sua ajuda. 'Dilma se colocou no debate do segundo turno, que é o confronto de propostas', comentou Marco Aurélio Garcia, assessor de Assuntos Internacionais da Presidência. Ele tirou férias há mais de dois meses para coordenar o programa de governo da candidata.
Indagado se a campanha petista não adotara estratégia de alto risco ao optar por mais agressividade, Garcia justificou: 'Arriscar é ficar levando porrada e não responder', disse. No diagnóstico do assessor de Lula, Serra procurou desqualificar Dilma, mas 'ficou incomodado' com o 'tom forte' adotado por ela, que tratou de temas como aborto, privatizações e segurança pública. 'Não foi uma agressividade gratuita. Ela ficou indignada com as acusações e reagiu', insistiu o secretário de Mobilização do PT, Jorge Coelho. 'Dilma conseguiu levantar os militantes.'
6ª reunião. Na tentativa de esvaziar a polêmica sobre o aborto, a candidata do PT tem mais um encontro previsto para amanhã com líderes evangélicos, em Brasília. Desde o início do segundo turno, esta será a 6.ª reunião que Dilma fará com representantes de entidades religiosas ou que cuidam de crianças.
Além disso, a campanha também pretende divulgar nesta semana os 13 Compromissos de Dilma com o Brasil - um programa de governo resumido que vai destacar pontos como a defesa da democracia, da liberdade religiosa e de imprensa.
Na prática, a plataforma de Dilma está pronta desde o primeiro turno, mas foi arquivada. Agora, depois de uma série de conflitos com a imprensa e confusão com religiosos, o comitê petista entendeu ser necessário fazer ajustes no texto para desfazer o que classifica como 'intrigas'.
Comício. O presidente Lula estreou ontem à noite no primeiro comício do segundo turno, em Ceilândia, a mais populosa cidade satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista, buscou levantar o ânimo de Dilma e pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Disse que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Afirmou que Dilma não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o 'vício de outros' que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. 'Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia.' Pediu também para que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.
A petista - cujo desempenho na cidade ficou aquém das expectativas no primeiro turno - procurou demonstrar a força da família, num momento em que a campanha vive uma guinada religiosa em torno da discussão sobre o aborto.
Tanto Lula quanto o candidato a governador do DF pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas mulheres, Marisa Letícia e Ilza Maria, respectivamente. Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício, segundo a Polícia Militar, a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. / COLABOROU JOÃO DOMINGOS.
Atualizado: 11/10/2010 22:18
Lula vai ao primeiro comício de Dilma no 2º turno
Tanto o presidente Lula quanto o candidato a governador do Distrito Federal pelo PT, Agnelo Queiroz, subiram ao palanque acompanhados de suas esposas, respectivamente Marisa Letícia e Ilza Maria. Isso foi seguidamente propagandeado pelo apresentador do comício, realizado em Ceilândia, a mais populosa cidade-satélite de Brasília, com 600 mil habitantes.
Dilma procurou passar às cerca de 3 mil pessoas que compareceram ao comício (segundo a PM) a imagem de que está com muita força junto ao presidente Lula. Ela reuniu no palanque cinco ministros do atual governo, se bem que todos com pouco traquejo político e nenhuma eleição no currículo.
Estavam lá Carlos Eduardo Gabas (Previdência), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência), Celso Amorim (Relações Exteriores), Nilceia Freire (Secretaria das Mulheres) e Izabella Teixeira (Meio Ambiente), além do ex-ministro Ciro Gomes, hoje um dos coordenadores da campanha. Também apareceu o candidato a vice de Dilma, Michel Temer (PMDB).
O nome do deputado distrital eleito Agaciel Maia (PTC) chegou a ser anunciado como um dos que deveriam ocupar o palanque de Dilma. Mas ele não apareceu. Ex-diretor do Senado, Agaciel foi um dos responsáveis pela assinatura de atos secretos nomeando parentes e apaniguados de senadores para funções de confiança no Legislativo.
Dilma não se esqueceu de invocar Deus no seu discurso, mantendo o debate dentro da onda religiosa. 'Se Deus quiser, vamos ganhar essa eleição'. Ela repetiu a frase mais uma vez. E atacou José Serra (PSDB). 'Meu adversário faz uma campanha baseada no ódio, na boataria. Não faz disputa justa, leal e verdadeira nem olha nos olhos. Só fala por trás'.
A petista disse que o DEM, de Índio da Costa, vice de Serra, tentou acabar com o ProUni e com o Bolsa-Família, até mesmo com ação no Supremo Tribunal Federal (STF). 'Eles têm uma visão de um Brasil para poucos. Nós queremos um Brasil de 190 milhões de brasileiros'.
Ela afirmou que é preciso comparar os projetos dela e de Serra. Um projeto - de Serra - que se propõe a fazer o Brasil 'a andar para trás, como caranguejos', e o dela que, a seu ver, vai fazer com que os quase 200 milhões de brasileiros continuem a melhorar de vida. Disse ainda que o primeiro turno mostrou que 67% dos eleitores apoiaram uma mulher para ser presidente (a soma dos seus e dos votos de Marina Silva, do PV).
Lula, que continua a chamar mais a atenção dos eleitores do que a candidata petista - e ouviu o 'olê, olê, Lula, Lula', tema da campanha presidencial de 1989 -, buscou levantar os ânimos de Dilma, que tinha a expectativa de vencer no primeiro turno e não conseguiu. Lula pediu aos presentes que gritassem o nome dela. Afirmou que nos seus oito anos de mandato recuperou a autoestima do povo brasileiro. Falou que Dilma Rousseff não permitirá que o Brasil volte a ser dependente do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Lula disse ainda que escolheu Dilma para ser candidata do PT porque ela não tinha o vício de outros que se apresentavam como candidatos só porque tinham tido algum cargo eletivo. 'Preferi ela, que tinha o vício do trabalho, de trabalhar 14 horas por dia.' Ele pediu ainda que ninguém fique de salto alto, porque é preciso transformar a eleição numa profissão de fé, com trabalho ininterrupto.
Resultado completo das urnas de Belo Jardim - PE. Eleição 2010
VOTO CONSCIENTE - ELEIÇÃO 2010 - SEGUNDO TURNO
Em MG, Dilma defende declaração de Lula sobre DEM
A candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, tentou justificar hoje em Varginha, no sul de Minas Gerais, a reação dos adversários quanto à declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que o DEM deveria ser "extirpado" da política nacional.No seu discurso, Dilma disse que vai ajudar os cafeicultores de Varginha e região a "resolverem seus problemas com o pagamento de dívidas e preços mínimos". De acordo com ela, o setor precisa de mais atenção. "Aqui bate o coração do café no Brasil e se Minas Gerais se tornasse independente seria o maior produtor de café do mundo", afirmou.
Serra defende saída de secretário e de corregedor da Receita
O candidato do PSDB à Presidência da República, José Serra, defendeu nesta quarta (15) a demissão do secretário da Receita Federal, Otacílio Cartaxo, e do corregedor-geral da instituição, Antonio Carlos Costa D'Ávila, pelos episódios de vazamento de dados fiscais sigilosos de contribuintes. O tucano afirmou que se estivesse no lugar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva já teria dispensado os dois por considerá-los responsáveis pela quebra de sigilo."Eu teria demitido o secretário e o corregedor da Receita. Eles são não só os responsáveis como também têm ocultado provas sistematicamente. Eu começaria por aí", disse o tucano, durante gravação do programa "Jogo do Poder", da Rede CNT.




